top of page
Buscar

Como alguns Líderes lidam com o Burnout? Saiba o que alguns Executivos de RH pensam sobre o tema.

  • 7 de jul.
  • 4 min de leitura
ree

Você já se perguntou se está realmente sendo produtivo ou apenas funcionando no automático — tentando manter as aparências enquanto, por dentro, está no limite?


A verdade é que, em algum momento da carreira, quase todos nós já ignoramos sinais claros de exaustão. Fingimos que estava tudo bem. Atribuímos o cansaço à “fase intensa”, ao “projeto importante”, ao “ritmo do mercado”. E, sem perceber, fomos normalizando o esgotamento como parte do pacote profissional.


Mas aqui vai uma provocação: Será que não temos também nossa parcela de responsabilidade nisso tudo?

Sim, o ambiente corporativo tem um peso enorme. Mas somos nós que, muitas vezes, não colocamos limites, que abraçamos tudo, que negligenciamos o básico do cuidado com a própria saúde física e emocional.


Esse texto é um convite. Um convite para olhar para dentro, com honestidade. E, mais do que reconhecer o burnout como um problema do mundo do trabalho, enxergá-lo também como reflexo das nossas escolhas e hábitos.


Nessa semana no Grupo de CHROs — onde mais de 200 executivos de RH de grandes empresas compartilham, com franqueza, os bastidores da liderança, comentamos sobre Burnout. Sim, ele de novo. Mas, talvez agora de um jeito ainda mais urgente.


Mesmo sendo um termo já conhecido por muitos, o burnout continua sendo mal compreendido — ou pior: ignorado. Trata-se de uma síndrome ligada ao estresse crônico no trabalho, que vai se acumulando sem que a gente perceba... até que o corpo grita. Pode aparecer como cansaço extremo, insônia, irritação, perda de memória, dores físicas, ansiedade, distanciamento do trabalho e aquela sensação de estar vivendo no automático.


O mais alarmante? A gente só percebe que está esgotado quando já ultrapassou todos os limites. Isso acontece porque, no corre-corre diário entre metas, reuniões e entregas, a gente vai deixando de se escutar. E é aí que o autoconhecimento entra como peça-chave.


Durante a conversa no grupo de CHROs, o Danilo Soares , Diretor de RH da Samsung, compartilhou algo simples, mas potente: a importância das micro pausas. “Mesmo um minuto focado na respiração já muda o estado mental”, disse ele. E contou sobre sua rotina de autocuidado — um combo que inclui atividade física, alimentação equilibrada, leitura, sono de qualidade e terapia. Parece fácil, né? Mas não é. Cuidar de si exige uma escolha diária. Mais do que tempo, exige presença.


A Cláudia Góes , Gerente de RH do Grupo Ibrame, trouxe outro ponto importante: ela levou muito tempo para perceber que até seus momentos de “descanso” estavam ocupados com conteúdos profissionais (Lendo, Estudando e até mesmo em seu trabalho voluntário). Foi só quando começou a fazer trilhas na natureza — literalmente caminhar atenta a cada passo para não escorregar nas pedras — que entendeu o que era realmente desconectar. Considera essa atividade uma “faxina mental” e um exercício incrível de estado de presença, segundo ela.


Cláudia complementa brilhantemente: No advento da atualização da NR01, acho que nosso grande desafio como RH é ampliar a consciência dos profissionais e das organizações sobre essa responsabilidade que é compartilhada: Enquanto indivíduos precisamos cuidar da nossa saúde integral. Enquanto pessoas que influenciam empresas, promover ambientes saudáveis (ou pelo menos não adoecedores).


Esses relatos mostram uma verdade difícil de encarar: o burnout é organizacional, mas também é pessoal. Sim, as empresas precisam criar ambientes mais saudáveis. Mas a nossa parte ninguém pode fazer por nós. Se não nos conhecermos, não saberemos quando e como parar.


Pessoas que têm dificuldade em dizer “não”, que querem agradar a todos, que não sabem lidar com falhas ou cobranças internas exageradas, são mais vulneráveis ao esgotamento. E isso não é fraqueza. Isso é falta de consciência dos próprios limites — algo que só o autoconhecimento traz.


Saber o que te recarrega e o que te drena é um superpoder. Mesmo amando o que fazemos, isso não justifica ultrapassar todos os limites. Às vezes, justamente por gostar tanto, a gente exagera.


E exagero, mesmo por paixão, cobra caro. A Giuliana Marinho Gerente de RH, da Mahle, alertou: é essencial se desconectar de verdade ao final do expediente. Conseguir estar totalmente presente nas atividades e com a família.


Cuidar da saúde mental não é mimo. É estratégia de vida. Nenhuma empresa, por melhor que seja, pode fazer por você o que só você pode fazer: se ouvir, se cuidar, se respeitar.


E talvez o primeiro passo seja simples (e ao mesmo tempo desafiador): “Como eu estou me sentindo de verdade?”


A resposta honesta a essa pergunta pode ser o começo de tudo.


E mais do que identificar sinais de exaustão, é importante olhar para sua rotina e criar, com intenção, as condições para equilibrar a famosa roda da vida. Lembra dela? Conheça suas dimensões:


ree


Quando uma dessas áreas está em descompasso por muito tempo, todo o resto sofre junto. Equilibrar não é acertar tudo sempre — é cultivar consciência suficiente para perceber os excessos e se reconectar com o que realmente importa.


Esse talvez seja o verdadeiro antídoto contra o burnout: viver de forma coerente com quem a gente é, com o que a gente sente e com o que a gente precisa. E isso começa onde? Dentro. No autoconhecimento. No cuidado. No olhar de quem se conhece — e, por isso, sabe cuidar de si.


Pense nisso!

 
 
 

Comments


Wzap.gif

Alguns de nossos clientes

Contatos

INSIGHTS.RH
(11) 99466-8490

E-mail:contato@insightsrh.com

  • Whatsapp
  • LinkedIn
  • Instagram

SEGURANÇA

Ambiente 100% Seguro.
Sua Informação é Protegida Pela Criptografia SSL 256-Bit.

site-protegido 2

NOSSO ENDEREÇO

Rua Maestro Vahakn Minassian, 92 - Osasco, São Paulo - SP, 06182-270

Insights_RH_Nome_NR.png

O plágio é considerado crime e sua principal referência é a lei 9.610/1998

bottom of page